terça-feira, 21 de agosto de 2012

Adelaide Oliveira será madrinha da Parada do Orgulho LGBT de Belém

Por Keila Rodrigues

Pará Diversidade
Organizadores e a madrinha da Parada, Adelaide Oliveira
Foto: Keila Rodrigues / Pará Diversidade

O convite feito pelos organizadores do evento deu o pontapé inicial à edição 2012 da Parada

Após reunião realizada no dia seis de março, na sede da Fundação de Telecomunicações do Pará (Funtelpa), órgão governamental presidido por Adelaide, uma comissão formada por membros do Grupo Homossexual do Pará, Movimento LGBT, Comitê Arte Pela Vida e Pará Diversidade fez o convite oficialmente. Mesmo surpresa, a comunicadora aceitou o pedido e se mostrou disposta a apoiar o evento, bem como suas respectivas ações.

Sensível à luta dos LGBT, há anos Adelaide colabora com o movimento de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, por meio de seu trabalho. Em contrapartida, esta foi a forma que os organizadores da Parada encontraram para agradecer o apoio durante todo este tempo. 

Atenta aos acontecimentos envolvendo LGBTs, ela reiterou o quanto é importante que os cidadãos e o poder público se unam para lutar contra a homofobia, além de propor a criação de políticas públicas para este segmento social. “Eu acho que política pública não tem cor, raça ou orientação sexual. Elas são para todos, e é isso que nós vamos buscar na construção dessa Parada”, pontuou a jornalista.

Mudança – Na ocasião, foram abordados diversos assuntos, entre eles a mudança de formato do evento este ano. Nesta 11 ª edição, além da tradicional marcha que já reuniu mais de 1 milhão de pessoas pelas ruas de Belém, a Parada também terá ações culturais, educativas, políticas e de saúde. Atividades que acontecerão previamente, no decorrer de uma semana, em diversos pontos da cidade e para públicos distintos. Entre as ações, destacam-se a realização de workshops, debates, mostra de filmes, exposições,  entre outras, que culminarão na marcha.

De acordo com a organização do evento, o principal objetivo desta diversidade de atividades é fortalecer o movimento social. De acordo com Eduardo Benigno, coordenador administrativo do Grupo Homossexual do Pará (GHP), este ano a Parada irá muito além do entretenimento e da política, ganhando um tom mais social por meio de ações de fomento à cultura, saúde e educação. “Este ano, montamos um grupo diversificado, porém coeso, para a construção deste evento". O organizados também espera que este ano os resultados sejam ainda melhores, comparados com os das edições anteriores. "Para cada ação, um público específico será contemplado. Dessa forma conseguiremos não apenas renovar as lideranças dentro do movimento social, mas também prepará-las”, avalia o coordenador.

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